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domingo, 21 de junio de 2015

10 motivos para fazer intercâmbio na Espanha.



1. O idioma
Muita gente acha que espanhol parece um português errado, ou que o portunhol é mais do que suficiente pra se comunicar com quem fala o idioma de Cervantes, né? Só que não ;) As semelhanças entre as duas línguas facilitam a comunicação em muitos momentos, mas também podem ser armadilhas…
E pra quê aprender espanhol? Pra se comunicar com um mooonte de gente! O idioma é o segundo mais falado do mundo, sendo a língua oficial em 22 países e falado por mais de 400 milhões de pessoas. Assim, além de ser um trunfo no mercado de trabalho, ele nos permite conversar com gente de vários lugares e conhecer outras culturas.
Vale ressaltar que nem é preciso ir longe pra colocar isso em prática, afinal, os ETs na América do Sul somos nós, né? Poder se comunicar sem entraves com os habitantes de dezenas de países que nos rodeiam é uma forma de reforçar nossa sensação de pertencimento a um continente tão rico. E é claro que aprender a língua em um desses hermanos sempre é uma ótima opção, mas ir lá na origem também tem suas vantagens, como estar na Europa e esses nove itens…

2. A vida noturna
Caminhar à noite pelas ruas de boa parte das cidades espanholas, principalmente durante o fim de semana, é certeza de encontrar bares apinhados de gente, de jovens a idosos. A vida noturna na Espanha começa tarde – muitas vezes o pessoal só sai de casa lá pras 22h – e se estende até altas horas também, ao contrário de em alguns outros países europeus. E essa vocação festeira não é só experiência pessoal: os fatos comprovam! Vide o número altíssimo de bares por habitante, que é o maior de toda a União Europeia, de acordo com a Esquire.
Uma noite típica espanhola pode começar com um jantar/“esquenta” na casa de alguém ou com uma peregrinação por vários bares de tapas pra forrar a barriga. Depois, é hora de conferir a “movida” espanhola e procurar outros bares pra tomar uns chupitos (shots), drinks e cervejas ou dançar. Especialmente em cidades universitárias, onde tem sempre gente jovem atrás de balada, não é difícil encontrar casas noturnas que ficam abertas até o dia amanhecer.
vida noturna
3. O clima
O clima na Espanha é muito diversificado, mas em geral é bem mais ameno do que nos países mais ao norte, por razões óbvias ;) É verdade que muitos amigos meus se surpreenderam ao conhecer o inverno de Valladolid e perceber que não ia fazer calor o ano inteiro, ao contrário do que o estereótipo indicava. Ainda assim, as temperaturas da maior parte do país são amigas, atraindo gente de vários países europeus nas férias.
Em Sevilha, onde fiz intercâmbio, o verão tem uma fama terrível, mas o inverno é tranquilo. Passei bem menos frio lá do que no norte e lembro da alegria de uma amiga que morava em Paris, foi me visitar em pleno janeiro e ficou chocada porque rolava de ter mesa nas calçadas e gente sentada à beira do rio, como na foto abaixo. O problema é que as casas no sul não costumam ser preparadas pra estação, mas isso era contornável. Quando eu morava em Valladolid, por outro lado, chegou a nevar algumas vezes, mas tinha aquecimento em casa e o frio não chegava a ser um grande transtorno. Resumindo: se você é friorento, a Península Ibérica pode ser um ótimo destino :)
clima
4. Os preços
Morar na Europa pode ser caro, mas o custo de vida varia muuuito de um país pra outro. É mais barato viver em cidades como Barcelona e Madri do que em várias outras como Zurique, Genebra, Londres, Oslo, Paris, Copenhague, Dublin, Estocolmo e Amsterdã, como confirma o site Expatistan. Se você for pra cidades menores, então, a média de gastos cai muito mais.
Enquanto amigos meus pagam uns 500-600 euros por um quarto mais ou menos em cidades da Inglaterra e França, é bem fácil encontrar um aluguel em uma cidade pequena ou média na Espanha por 200 euros ou menos (vide foto abaixo, do meu quarto em Valladolid, que tinha até varandinha).
Comida, transporte, bebida e outras despesas também costumam ser bem mais baixas – um exemplo é o quanto eu pagava por uma cerveja de 470 ml em um bar em Lyon (5 euros) e em Valladolid (2 euros ou até menos). Assim, dá pra beber aproveitar muito mais, né? ;)
preços
5. A tranquilidade
Os espanhóis são muito trabalhadores, é claro, mas rola uma vibe meio relax em boa parte do país e eu acho isso sensacional. Parar no meio do dia pra descansar, arrumar a casa ou whatever ainda é um costume em muitas partes da Espanha (já falei aqui sobre como me surpreendi ao constatar que a siesta era levada muito a sério em Sevilha). Sem falar nas muitas placas de “cerrado por vacaciones” que você vai encontrar na frente de lojas durante o verão – sim, muita gente simplesmente fecha a budega e vai pra praia. Acho digno :) Aí embaixo, um retrato das ruas de Valladolid desertas na hora da siesta…
tranquilidade
6. A diversidade
A Espanha é um país com uma grande diversidade cultural, devido às influências de antigas civilizações como romanos e muçulmanos, que dominaram as terras por muitos anos. A mistura resultante se observa na arquitetura de vários lugares, como a Andaluzia, que tem muitos traços árabes e é uma lindeza.
Além disso, de uma comunidade autônoma pra outra você pode encontrar muitas diferenças, incluindo até o idioma. Enquanto a Andaluzia, mencionada acima, reúne vários clichês da Espanha e o gostoso sotaque andaluz, você encontra outros mundos ao passear por regiões como o País Basco, a Galícia e a Catalunha ^^
diversidade
7. As escolas e universidades
Salamanca, por exemplo, é conhecida no Brasil por ser uma cidade boa pra farra, mas não é por acaso que o destino é cheio de universitários. É que sua universidade é uma das mais tradicionais da Europa, fundada em 1218, e é fácil encontrar também boas escolas de idiomas por lá.
A mesma coisa se repete em várias partes do país, com instituições muito tradicionais. Além disso, a Espanha reúne modernas escolas de negócios bem posicionadas nos rankings internacionais, como Iese, Esade, Eada e Esic.
Ah, e apesar da crise ainda rola de encontrar programas de bolsas bem legais pra estudar por lá, como os da Fundación CarolinaSantander UniversidadesLa Rioja, entre outros.
8. A familiaridade
Entre os fatores que contribuíram pra que eu escolhesse a Espanha pra fazer meu primeiro intercâmbio de “longa duração”, a sensação de familiaridade que eu sabia que ia encontrar lá contou muitos pontos. Pra quem ainda tá insegur@ com a experiência diferente e procura uma transição mais suave, o país é uma boa. É que lá dá pra combinar várias vantagens da Europa Ocidental (a história, a qualidade de vida, a proximidade com outros lugares incríveis…) com o calor ibérico (também no sentido figurativo) que faz a gente se sentir meio em casa.

9. As comidas
Tapas, tomate, azeite de oliva, frutos do mar, azeitona, carne de porco, embutidos, pão, batata e ovos são apenas alguns dos elementos marcantes da comilância espanhola, que costuma deixar saudades em quem passa um tempo por aquelas bandas. Neste post, ressaltei alguns destaques da mesa por lá, e adianto que dá pra comer bem – e barato – de um canto a outro do país. Vale a pena até se matricular numa aula de flamenco pra ver se compensa as calorias adquiridas ;)
comida
10. O turismo
Estudar é muito bom, mas vamos ser sinceros: a gente também quer explorar, né? \o/ E a Espanha, vejam só, é um baita país pra fazer turismo nos feriados, finais de semana e dias de aulas menos importantes (shhh). Seu território mistura montanhas nevadas, grandes centros urbanos, praias, restaurantes estrelados, importantes museus etc. e tal. Ou seja: dá pra encontrar destinos incríveis pra todos os gostos. Da arquitetura e atmosfera incríveis de Barcelona ao impressionante museu Guggenheim de Bilbao, passando pelo célebre caminho de Santiago de Compostela, a herança moura na Andaluzia, a badalação de Ibiza, amovida de Madri… Difícil vai ser escolher pra onde ir primeiro! E de lá, que tal dar um pulinho no Marrocos, em Portugal, na França…? ;)
Fuente:janelasabertas.com




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